domingo, 26 de novembro de 2017

Quem você pensa que é para pensar ser quem você acredita ser?


Não é muito fácil definir quem realmente somos. Não basta dizer qual é o seu nome, sua nacionalidade, suas preferências e gostos pessoais.

O nosso ser vai muito além do que imaginamos.
Digamos que não somos planos ou feitos em uma única camada. Na verdade, somos uma quantidade infindável de níveis sobrepostos em um mesmo complexo energético.
O nosso corpo físico é apenas um aspecto do que podemos ver daquilo que somos. Ele é uma das nossas formas de manifestação.
Vamos dar um exemplo:
Neste momento, estou digitando em meu computador. Há um cabo azul que o liga à internet. Pois bem, imaginemos que somos este cabo azul. Quando olho para ele, vejo o seu aspecto físico e posso defini-lo observando suas características. É possível dissecá-lo com um estilete e ver sua composição interna. Depois de feito isto, poderia pedir para analisar a composição química do que ele é feito. Assim, teria pleno conhecimento da parte física e suas constituições.  Mas isto é tudo?
Quais informações podem passar por este cabo? Qual o tamanho do universo e as possibilidades criativas existem e podem ser acessados através dele? Quanto tempo demoraria para uma mensagem daqui chegar ao outro lado do mundo? Onde é o outro lado do mundo?
Há muitas outras perguntas a serem feitas, mas, bastam essas para dimensionar e demonstrar que o cabo azul é muito mais do que posso ver dele.
Como as minhas ideias são codificadas em dados possíveis de serem transportadas por ele?
Sinceramente?
Não sei!
Não sabemos muitas coisas a nosso próprio respeito, no entanto, sabemos como usar do pouco que acessamos da nossa incrível capacidade.
Quando movemos os dedos para digitar as palavras no teclado, não pensamos nos dedos em cada tecla. Simplesmente os movimentamos com a ideia na cabeça. O cérebro faz o resto.
Estou falando apenas do aspecto físico. Imagine todas as nuances que nos compõe... Os sentimentos, o espírito, os sonhos...
Enfim, quem somos?
A pergunta que intitula este artigo me deu a ideia de escrever “Olhos de Safira”.
Dois jovens se encontram em uma ponte. Eles se olham e se penetram em uma conexão que modificará a vida deles.
Roberto estava iniciando uma viagem com sua família. Ele desce para o leito do rio onde pegariam uma embarcação. De lá, observa que a garota coloca algo por entre as pedras. Durante o passeio, não consegue esquecer aquele olhar e nem tirar sua atenção da curiosidade a respeito do que ela escondera. Ao regressar, ele vai até o local e encontra um pequeno caderno de anotações por entre as pedras.
Quem era aquela garota?  O que aconteceu com ela?
Roberto resolve procurá-la e o que encontra vai surpreender você.
E, talvez, eu consiga dar a dimensão da estranheza que é o mundo que não vemos, mas que está dentro de nós, como aqueles códigos que passam pelo cabo azul e percorre caminhos misteriosos até chegar ao seu destino...

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