Não é muito fácil definir quem
realmente somos. Não basta dizer qual é o seu nome, sua nacionalidade, suas
preferências e gostos pessoais.
Digamos que não somos planos ou
feitos em uma única camada. Na verdade, somos uma quantidade infindável de
níveis sobrepostos em um mesmo complexo energético.
O nosso corpo físico é apenas um
aspecto do que podemos ver daquilo que somos. Ele é uma das nossas formas de
manifestação.
Vamos dar um exemplo:
Neste momento, estou digitando em
meu computador. Há um cabo azul que o liga à internet. Pois bem, imaginemos que
somos este cabo azul. Quando olho para ele, vejo o seu aspecto físico e posso
defini-lo observando suas características. É possível dissecá-lo com um
estilete e ver sua composição interna. Depois de feito isto, poderia pedir para
analisar a composição química do que ele é feito. Assim, teria pleno
conhecimento da parte física e suas constituições. Mas isto é tudo?
Quais informações podem passar
por este cabo? Qual o tamanho do universo e as possibilidades criativas existem
e podem ser acessados através dele? Quanto tempo demoraria para uma mensagem
daqui chegar ao outro lado do mundo? Onde é o outro lado do mundo?
Há muitas outras perguntas a
serem feitas, mas, bastam essas para dimensionar e demonstrar que o cabo azul é
muito mais do que posso ver dele.
Como as minhas ideias são
codificadas em dados possíveis de serem transportadas por ele?
Sinceramente?
Não sei!
Não sabemos muitas coisas a nosso
próprio respeito, no entanto, sabemos como usar do pouco que acessamos da nossa
incrível capacidade.
Quando movemos os dedos para
digitar as palavras no teclado, não pensamos nos dedos em cada tecla.
Simplesmente os movimentamos com a ideia na cabeça. O cérebro faz o resto.
Estou falando apenas do aspecto
físico. Imagine todas as nuances que nos compõe... Os sentimentos, o espírito,
os sonhos...
Enfim, quem somos?
A pergunta que intitula este
artigo me deu a ideia de escrever “Olhos de Safira”.
Dois jovens se encontram em uma
ponte. Eles se olham e se penetram em uma conexão que modificará a vida deles.
Roberto estava iniciando uma viagem
com sua família. Ele desce para o leito do rio onde pegariam uma embarcação. De
lá, observa que a garota coloca algo por entre as pedras. Durante o passeio,
não consegue esquecer aquele olhar e nem tirar sua atenção da curiosidade a respeito
do que ela escondera. Ao regressar, ele vai até o local e encontra um pequeno
caderno de anotações por entre as pedras.
Quem era aquela garota? O que aconteceu com ela?
Roberto resolve procurá-la e o
que encontra vai surpreender você.
E, talvez, eu consiga dar a
dimensão da estranheza que é o mundo que não vemos, mas que está dentro de nós,
como aqueles códigos que passam pelo cabo azul e percorre caminhos misteriosos
até chegar ao seu destino...
Excelente livro! Recomendo!!!
ResponderExcluirObrigado! Saudades!
ExcluirReflexão profunda! Adoro!
ResponderExcluirOlá! Que bom que gostou! Abraços!
ExcluirÓtimo livro, recomendo.
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